quarta-feira, 9 de março de 2011

Palácio de Pintéus - Loures

Dono de Obra: João Ferreira Rosa
Local: Palácio de Pintéus – Loures
Tipo: Reabilitação da Cobertura

Trabalho desenvolvido:
Reforço da estrutura de madeira, incluindo a substituição de algumas peças danificadas.
Aplicação de sub-telha fibro-betuminosa.
Aplicação da telha de canudo existente (imposição do IPPAR – Instituto Português do Património Arquitectónico e Câmara Municipal).
Dado o avançado estado de degradação da telha, optou-se por colocar por baixo (canal) telha nova e por cima (capa) a telha existente num trabalho bastante minucioso e de grande paciência.
O resultado final foi bastante satisfatório merecendo a aprovação e elogio das entidades envolvidas.















Fotos da estrutura da cobertura e telha cerâmica antes da intervenção.










Fotos da cobertura com aproveitamento da telha existente após a recuperação.



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Diário de Notícias

CIDADES

Palácio de Pintéus em Loures abre portas
ao público em Março

por
Teresa Salvado
Leonardo Negrão (imagem)22 Janeiro 2007

João Ferreira Rosa comprou o Palácio de Pintéus, em Loures, há 40 anos. Na altura estava em ruínas e foi feito um primeiro restauro. Em Março acaba outra fase de obras e abre as portas à organização de eventos.
O Palácio de Pintéus começou a ser recuperado em Abril de 2006 e em Março deste ano o fadista João Ferreira Rosa, o proprietário, espera abrir as portas desta casa do século XVIII à organização de eventos. Ferreira Rosa comprou o palácio na aldeia de Pintéus, em Loures, há quatro décadas, a uma herdeira do chanceler-mor do rei D. João V. "Na altura estava em ruínas, dado como irrecuperável, e ia ser demolido", recorda ao DN, enquanto mostra com orgulho a zona das salas e cozinha em fase final de acabamentos.
A zona dos quartos, a cavalariça, a adega e o jardim das traseiras só serão recuperados "quando der". É que para restaurar a ala onde se encontram as salas e a cozinha, bem como o exterior do edifício, teve de pedir dinheiro ao banco e contar com o apoio de um amigo da construção civil.
Quanto a apoios do Estado, não teve e diz mesmo que o Instituto Português do Património Arquitectónico (Ippar) lhe "estragou" os últimos 30 anos dos 70 que já leva de vida. Ferreira Rosa conta que tinha um projecto para a construção de um hotel, com arquitectura exterior do século XVIII, e de um anfiteatro para espectáculos culturais na parte de baixo do terreno. Nos seus planos estava, também, a abertura de um restaurante na zona das antigas cavalariças e adega, que o Ippar chumbou na altura.
E lembra que esse projecto tinha já aprovação da Câmara de Loures e da Direcção-Geral de Turismo, mas na época o Ippar estava a avaliar a possibilidade de classificar o edifício como património histórico. O facto de este organismo não se ter interessado por Pintéus permitiu, após 30 anos, o restauro e o voltar a sonhar com um palácio aberto.

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